… me faz lembrar do meu pai, do meu tio Manuel e de minhas aulas de dança! Acho a cadência do refrão muito legal. Vamos dançar? :-)
Benito de Paula – “Além de Tudo”
… me faz lembrar do meu pai, do meu tio Manuel e de minhas aulas de dança! Acho a cadência do refrão muito legal. Vamos dançar? :-)
Benito de Paula – “Além de Tudo”
O que seduz o leitor no romance é a esperança de aquecer sua vida gelada com a morte descrita no livro.
“Venha!
Meu coração está com pressa
Quando a esperança está dispersa
Só a verdade me liberta
Chega de maldade e ilusão
Venha!
O amor tem sempre a porta aberta
E vem chegando a primavera
Nosso futuro recomeça
Venha!
Que o que vem é Perfeição!”
Numa cidade do mais longínquo Ocidente vivia uma jovem chamada Fátima, filha de um próspero Fiandeiro. Um dia seu pai lhe disse:
— Filha, faremos uma viagem, pois tenho negócios a resolver nas ilhas do Mediterrâneo. Talvez você encontre por lá um jovem atraente, de boa posição, com quem possa e então se casar.
Iniciaram assim sua viagem, indo de ilha em ilha; o pai cuidando de seus negócios, Fátima sonhando com o homem que poderia vir a ser seu marido. Mas um dia, quando se dirigiam a Creta, armou-se uma tempestade e o barco naufragou. Fátima, semiconsciente, foi arrastada pelas ondas até uma praia perto de Alexandria. Seu pai estava morto, e ela ficou inteiramente desamparada.
Podia recordar-se apenas vagamente de sua vida até aquele momento, pois a experiência do naufrágio e o fato de ter ficado exposta às inclemências do mar a tinham deixado completamente exausta e aturdida.
Enquanto vagava pela praia, uma família de tecelões a encontrou. Embora fossem pobres, levaram-na para sua humilde casa e ensinaram-lhe seu ofício. Desse modo Fátima iniciou nova vida e, em um ou dois anos, voltou a ser feliz, reconciliada com sua sorte. Porém um dia, quando estava na praia, um bando de mercadores de escravos desembarcou e levou-a, junto com outros cativos.
Apesar dela se lamentar amargamente de seu destino, eles não demonstraram nenhuma compaixão: levaram-na para Istambul e venderam-na como escrava. Pela segunda vez o mundo da jovem ruira.
Mas quis a sorte que no mercado houvesse poucos compradores na ocasião. Um deles era um homem que procurava escravos para trabalhar em sua serraria, onde fabricava mastros para embarcações. Ao perceber o ar desolado e o abatimento de Fátima, decidiu comprá-la, pensando que poderia proporcionar-lhe uma vida um pouco melhor do que teria nas mãos de outro comprador.
Ele levou Fátima para casa com a intenção de fazer dela uma criada para sua esposa. Mas ao chegar em casa soube que tinha perdido todo o seu dinheiro quando um carregamento fora capturado por piratas. Não poderia enfrentar as despesas que lhe davam os empregados, e assim ele, Fátima e sua mulher arcaram sozinhos com a pesada tarefa de fabricar mastros.
Fátima, grata ao seu patrão por tê-la resgatado, trabalhou tanto e tão bem que ele lhe deu a liberdade, e ela passou a ser sua ajudante de confiança. Assim ela chegou a ser relativamente feliz em sua terceira profissão.
Um dia ele lhe disse:
— Fátima, quero que vá a Java, como minha representante, com um carregamento de mastros; procure vendê-los com lucro.
Ela então partiu. Mas quando o barco estava na altura da costa chinesa um tufão o fez naufragar. Mais uma vez Fátima se viu jogada como náufraga em uma praia de um pais desconhecido. De novo chorou amargamente, porque sentia que nada em sua vida acontecia como esperava. Sempre que tudo parecia andar bem alguma coisa acontecia e destruia suas esperanças.
— Por que será — perguntou pela terceira vez — que sempre que tento fazer alguma coisa não da certo? Por que devo passar por tantas desgraças?
Como não obteve respostas, levantou-se da areia e afastou-se da praia.
Acontece que na China ninguém tinha ouvido falar de Fátima ou de seus problemas. Mas existia a lenda de que um dia chegaria certa mulher estrangeira capaz de fazer uma tenda para o imperador. Como naquela época não existia ninguém na China que soubesse fazer tendas, todo mundo aguardava com ansiedade o cumprimento da profecia.
Para ter certeza de que a estrangeira ao chegar não passaria despercebida, uma vez por ano os sucessivos imperadores da China costumavam mandar seus mensageiros a todas as cidades e aldeias do país pedindo que toda mulher estrangeira fosse levada à corte. Exatamente numa dessas ocasiões, esgotada, Fátima chegou a uma cidade costeira da China. Os habitantes do lugar falaram com ela através de um intérprete e explicaram-lhe que devia ir à presença do imperador.
— Senhora — disse o imperador quando Fátima foi levada até ele — sabe fabricar uma tenda?
— Acho que sim, Majestade — respondeu a jovem.
Pediu cordas, mas não tinham. Lembrando-se dos seus tempos de fiandeira, Fátima colheu linho e fez as cordas. Depois pediu um tecido resistente, mas os chineses não o tinham do tipo que ela precisava. Então, utilizando sua experiência com os tecelões de Alexandria, fabricou um tecido forte, próprio para tendas. Percebeu que precisava de estacas para a tenda, mas não existiam no país. Lembrando-se do que lhe ensinara o fabricante de mastros em Istambul, Fátima fabricou umas estacas firmes. Quando estas estavam prontas ela puxou de novo pela memória, procurando lembrar-se de todas as tendas que tinha visto em suas viagens. E uma tenda foi construída.
Quando a maravilha foi mostrada ao imperador da China ele se prontificou a satisfazer qualquer desejo que Fátima expressasse. Ela escolheu morar na China, onde se casou com um belo príncipe e, rodeada por seus filhos, viveu muito feliz até o fim de seus dias.
Através dessas aventuras Fátima compreendeu que, o que em cada ocasião lhe tinha parecido ser uma experiência desagradável, acabou sendo parte essencial de sua felicidade.
Histórias dos Dervixes
Ao longo de nossa caminhada, há momentos em que somos fortemente tentados a jogar-nos debaixo de uma árvore frondosa e deixar que o mundo se dane.
Queimadas as reservas da energia e esvaziado o depósito da paciência, parece-nos ter chegado a hora de reviver em nossa história pessoal o drama do profeta Elias: “Agora, Senhor, já chega”.
Mas, enquanto a fé e a esperança continuarem frequentando nosso coração e brilhando em nosso horizonte, iremos descobrindo que os motivos de nossa corrida terão sentido e validade. A meta pode estar longe, mas é bem visível a olho nu. Os meios para alcançá-la são mais que suficientes e estão sempre à nossa disposição.
Contudo, será que nossa caminhada para Deus precisa de meios poderosos? O amor não precisa desses meios: ele é forte por si mesmo, é luminoso por si mesmo, é todo-poderoso por si mesmo e basta a si mesmo.
Um pão assado e um jarro de água pura – este nutriente elementar – é tudo de quanto precisamos para nossa viagem. Basta lembrar que, para nós, eles simbolizam a palavra do evangelho e o sacramento da eucaristia.
Além disso, no fim da linha, há uma verdade que não podemos ignorar: alguém está à nossa espera. Essa certeza, pobre e gloriosa ao mesmo tempo, é a certeza da fé.
Quer dizer que nós não caminhamos rumo ao desconhecido; não andamos rumo ao nada eterno; não buscamos uma pátria imaginária ou um reino inexistente. Bem sabemos que vamos aportar nos braços do Pai, no reino do amor e da felicidade.
Tudo isso nos será possível graças às vitaminas e às energias contidas no alimento da caminhada: aquele pão e aquele vinho, que são o Corpo e o Sangue do Filho amado de Deus.
Pe. Virgílio, ssp
“I don't know how it happened
It all took place so quick
But all I can do is hand it to you
And your latest trick”
Dire Straits – “You Latest Trick” ao vivo
… esses cálculos renais estão acabando com minha paciência. Dói, atrapalha, irrita. Não aguento mais isso!
Se você quiser me encontrar
A Casa Encantada é o meu lugar
Pela estrada sinuosa a cantar
Até o amanhecer
Tenho mil histórias pra contar
Sou das criaturas do luar
Sou viajante e vou
Antes do sol chegar
Som de fogo, chama ancestral
Da raiz do amor transcendental
Volto ao meu lugar
Antes do sol chegar.
Flávio Venturini – Murilo Antunes
Ao me ver diante dele
O inimigo ataca,
Mas nesse momento
Eu já estou seguramente de pé
Atrás dele.
Preciso ir a um show de Jazz desesperadamente. Faz tempo… o último foi do Ron Carter em Outubro do ano passado.
MIke Stern – “Mirage”
Essa composição de Bob Dylan é muito bonita. A interpretação foi em uma homenagem a Steve Jobs.
Norah Jones – “Forever Young”
Aproveite o seu. Sinto muita saudade do meu velho...
“O homem é a medida de todas as coisas, das coisas que são, enquanto são, das coisas que não são, enquanto não são." - Protágoras
Gosto muito do Psicoacústica do Ira! Foi um dos discos nacionais que mais ouvi durante minha adolescência. Serve-se morto :-)
Ira! – “Receita para se fazer um Herói”
… encontrei Edgard Scandurra andando com sua filha e seu cachorro. Eu tinha acabado de levar a Clara para a escola, almoçar e estava voltando para casa. Lembrei imediatamente de uma música de seu primeiro disco solo que já foi postada neste blog há alguns meses. Ao chegar em casa e arrumar umas coisas, acabei relendo algumas cartas… foi muito bom! Agora posso tomar minha decisão e viver em paz. A conciência de cada um e o tempo ditará o futuro! A pedra foi colocada.
Abraços e Brigas
Nosso amor se foi
Partiu e se quebrou
Nosso amor se foi
Em uma lágrima
Eu sabia o que era bom
Para nós dois
Mas você sempre queria
Um pouco mais
E a cada dia meus pés estavam
Mais longe do chão
E hoje meu pensamento
Ainda te persegue
Nosso amor se foi
No nosso dia a dia
Não posso crer
Abraços e brigas
Tantas noites sem dormir
Bem que eu queria
Que o tempo não existisse
Só prá ter você
Aqui
E essa é a história
Que não chega ao fim
Fecho os olhos
E então me vem você
Encosto o meu rosto
Na vidraça
E o que mudou?
E o que mudou?
Tristezas, mentiras
Horas felizes até
Bem que eu queria
Que tudo fosse diferente
Bem que eu queria...
Tristezas, mentiras
Horas felizes até
Bem que eu queria
Que o tempo não existisse
Só prá ter você
Aqui!
Demorei muito tempo para curtir Red Hot. Ultimamente o som deles anda rolando bastante no meu Ipod. A alma está no baixista Flea.
Red Hot Chilli Peppers – “Around the World” ao vivo no Brasil (2011)
“É... foi uma espécie de delírio de primavera...“
Raskólnikov
Carlos Drummond de Andrade
“Ferir um oponente é ferir a si mesmo. Controlar a agressão sem produzir ferimentos é a Arte da Paz”
“Oh, darling.
Please believe me.
I'll never do you no harm.
Believe me when I tell you,
I'll never do you no harm.”
The Cooltrane Quartet – “Oh! Darling”
Você tão calada e eu com medo de falar
Já não sei se é hora de partir ou de chegar
Onde eu passo agora não consigo te encontrar
Ou você já esteve aqui ou nunca vai estar
Tudo já passou, o trem passou, o barco vai
Isso é tão estranho que eu nem sei como explicar
Diga, meu amor, pois eu preciso escolher
Apagar as luzes, ficar perto de você
Ou aproveitar a solidão do amanhecer
Prá ver tudo aquilo que eu tenho que saber
Raul Seixas
Vento solar e estrelas do mar
A terra azul da cor de seu vestido
Vento solar e estrelas do mar
Você ainda quer morar comigo?
Se eu cantar não chore não
É só poesia
Eu só preciso ter você
Por mais um dia
Ainda gosto de dançar
Bom dia
Como vai você?
Sol, girassol, verde, vento solar
Você ainda quer morar comigo?
Vento solar e estrelas do mar
Um girassol da cor de seu cabelo
Se eu morrer não chore não
É só a lua
É seu vestido cor de maravilha nua
Ainda moro nesta mesma rua
Como vai você?
Você vem?
Ou será que é tarde demais?
O meu pensamento tem a cor de seu vestido
Ou um girassol que tem a cor de seu cabelo?
Lô Borges
“A distância faz ao amor aquilo que o vento faz ao fogo: apaga o pequeno, inflama o grande” Roger Bussy-Rabutin
“Come along be nice to me my girl
Through the window, the nice thing on earth will pass by
Moving slowly
Though the wide screen I'm gonna see me kissing you babe”
Os Mutantes – “Tecnicolor”
Quem, como eu, não viu, fica com uma inveja…