sexta-feira, 30 de janeiro de 2015
Não havia outra maneira
quinta-feira, 29 de janeiro de 2015
She battled through...
terça-feira, 27 de janeiro de 2015
Refletindo: Espelho, espelho meu... tem trabalho vocal mais perfeito do que o meu, digo... o deles?
segunda-feira, 26 de janeiro de 2015
Uns Dias
Rasga a noite, passa rente
E leva tanta gente
Que eu até perdi a conta
Eu nem te contei
Numa onda diferente
E provei tantas frutas
Que te deixariam tonta
Eu nem te falei
Da vertigem que se sente
Que eu te procurei
Pra me confessar
Eu chorava de amor
Mas você chegou já era dia
E não estava sozinha
Eu tive fora uns dias
Eu te odiei uns dias
Eu quis te matar
sábado, 24 de janeiro de 2015
O Teu Riso
Tira-me o pão, se quiseres,
tira-me o ar, mas
não me tires o teu riso.
Não me tires a rosa,
a flor de espiga que desfias,
a água que de súbito
jorra na tua alegria,
a repentina onda
de prata que em ti nasce.
A minha luta é dura e regresso
por vezes com os olhos
cansados de terem visto
a terra que não muda,
mas quando o teu riso entra
sobe ao céu à minha procura
e abre-me todas
as portas da vida.
Meu amor, na hora
mais obscura desfia
o teu riso, e se de súbito
vires que o meu sangue mancha
as pedras da rua,
ri, porque o teu riso será para as minhas mãos
como uma espada fresca.
Perto do mar no outono,
o teu riso deve erguer
a sua cascata de espuma,
e na primavera, amor,
quero o teu riso como
a flor que eu esperava,
a flor azul, a rosa
da minha pátria sonora.
Ri-te da noite,
do dia, da lua,
ri-te das ruas
curvas da ilha,
ri-te deste rapaz
desajeitado que te ama,
mas quando abro
os olhos e os fecho,
quando os meus passos se forem,
quando os meus passos voltarem,
nega-me o pão, o ar,
a luz, a primavera,
mas o teu riso nunca
porque sem ele morreria.
quinta-feira, 22 de janeiro de 2015
Para ouvir, viajar e contemplar. 40 anos de pura magia!
terça-feira, 20 de janeiro de 2015
Dublê de Corpo
O habitante do meu corpo, deste estranho dublê de retratos
Talvez até eu já vivesse em algum corpo emprestado
Esperando só por você pra reunir meus pedaços
Pra tanta gente eu me dei de graça
Só pra você eu me poupei
Será que o tempo sempre disfarça,
Tomara um dia isso tudo passa
Desculpa as mágoas que eu deixei
Eu quero que eles façam a festa enquanto eu me retiro
Só você sentiu por mim, o que nem eu sentiria
Você foi o meu escudo, e eu a própria covardia
Pra tanta gente eu me dei de graça
Só pra você eu me poupei
Será que o tempo sempre disfarça,
Tomara um dia isso tudo passa
Desculpa as mágoas que eu deixei
Te proteger, te poupar das dores,
Te devolver o amor em dobro, não se ama, amor, em vão
domingo, 18 de janeiro de 2015
sábado, 17 de janeiro de 2015
Sempre acreditei que a educação é o caminho ;-)
sexta-feira, 16 de janeiro de 2015
quarta-feira, 14 de janeiro de 2015
Que amor sigo?
Que amor sigo? Que busco? Que desejo?
Que enleio é este vão da fantasia?
Que tive? Que perdi? Quem me queria?
Quem me faz guerra? Contra quem pelejo?
Foi por encantamento o meu desejo,
e por sombra passou minha alegria;
mostrou-me Amor, dormindo, o que não via,
e eu ceguei do que vi, pois já não vejo.
Fez à sua medida o pensamento
aquela estranha e nova fermosura
e aquele parecer quase divino.
Ou imaginação, sombra ou figura,
é certo e verdadeiro meu tormento:
Eu morro do que vi, do que imagino.
terça-feira, 13 de janeiro de 2015
Nas noites de frio serei o seu cobertor
A barra vir quebrar
Estarei nos teus braços
domingo, 11 de janeiro de 2015
Falando de Amor
Se eu pudesse por um dia
Esse amor, essa alegria
Eu te juro, te daria
Se pudesse esse amor todo dia
Chega perto, vem sem medo
Chega mais meu coração
Vem ouvir esse segredo
Escondido num choro canção
Se soubesses como eu gosto
Do teu cheiro, teu jeito de flor
Não negavas um beijinho
A quem anda perdido de amor
Chora flauta, chora pinho
Choro eu o teu cantor
Chora manso, bem baixinho
Nesse choro falando de amor
Quando passas, tão bonita
Nessa rua banhada de sol
Minha alma segue aflita
E eu me esqueço até do futebol
Vem depressa, vem sem medo
Foi pra ti meu coração
Que eu guardei esse segredo
Escondido num choro canção
Lá no fundo do meu coração
Tom Jobim
Ignoro
Ignoro quando choro
Ignoro quando choro
Porque se fosse chorar
Ia chorar sem parar
Te puseram nesta terra
Esqueceram de avisar
Que tá tudo tão travado
Ninguém pode te ajudar
Se o normal é por ai
Abre as portas do hospício
Sabe? Do lado de fora
O sorriso vem com vício
Na cidade rola solto
O que o homem traz no bolso
Muitas vezes não é nada
Então vem a madrugada
De onde ele rouba um pouco
Rouba um pouco deste muito
Que nos roubam todo dia
Prá viver na mordomia
E ninguém faz nada por isso
O que era promessa
Virou compromisso
E ninguém faz nada por isso
Catalau e Helcio Aguirra
sexta-feira, 9 de janeiro de 2015
Ouça e tire suas conclusões. A letra está no post logo abaixo
No Entanto
Retoca os fios grisalhos do cabelo
Ostenta o queixo erguido
Ao pé do espelho
E no entanto nada é mais belo
E aumenta quando senta ao vão do vime
Sem dentes já não morde nem sorri
E no entanto nada é mais sublime
E no entanto nada é mais sublime
E no entanto nada é mais singelo
E no entanto nada é mais amado
E no entanto nada é mais belo
Enquanto em suas veias gela o gelo
Com a língua alheia lustra o seu sapato
E no entanto nada é mais singelo
E no entanto nada é mais amado
E no entanto nada é mais belo
E no entanto nada é mais sublime
E no entanto nada é mais singelo
Mais aumenta o cheiro putrefato
Nada mais fermenta nesse estrume
E no entanto nada é mais amado
domingo, 4 de janeiro de 2015
Meu Deus!!! E tem gente que vai morrer sem conhecer isso? Não pode....
Disparada
Prepare o seu coração
Pras coisas
Que eu vou contar
Eu venho lá do sertão
Eu venho lá do sertão
Eu venho lá do sertão
E posso não lhe agradar
Aprendi a dizer não
Ver a morte sem chorar
E a morte, o destino, tudo
A morte e o destino, tudo
Estava fora do lugar
Eu vivo pra consertar
Na boiada já fui boi
Mas um dia me montei
Não por um motivo meu
Ou de quem comigo houvesse
Que qualquer querer tivesse
Porém por necessidade
Do dono de uma boiada
Cujo vaqueiro morreu
Boiadeiro muito tempo
Laço firme e braço forte
Muito gado, muita gente
Pela vida segurei
Seguia como num sonho
E boiadeiro era um rei
Mas o mundo foi rodando
Nas patas do meu cavalo
E nos sonhos
Que fui sonhando
As visões se clareando
As visões se clareando
Até que um dia acordei
Então não pude seguir
Valente em lugar tenente
E dono de gado e gente
Porque gado a gente marca
Tange, ferra, engorda e mata
Mas com gente é diferente
Se você não concordar
Não posso me desculpar
Não canto pra enganar
Vou pegar minha viola
Vou deixar você de lado
Vou cantar noutro lugar
Na boiada já fui boi
Boiadeiro já fui rei
Não por mim nem por ninguém
Que junto comigo houvesse
Que quisesse ou que pudesse
Por qualquer coisa de seu
Por qualquer coisa de seu
Querer ir mais longe
Do que eu
Mas o mundo foi rodando
Nas patas do meu cavalo
E já que um dia montei
Agora sou cavaleiro
Laço firme e braço forte
Num reino que não tem rei
Na boiada já fui boi
Boiadeiro já fui rei
Não por mim nem por ninguém
Que junto comigo houvesse
Que quisesse ou que pudesse
Por qualquer coisa de seu
Por qualquer coisa de seu
Querer ir mais longe
Do que eu
Mas o mundo foi rodando
Nas patas do meu cavalo
E já que um dia montei
Agora sou cavaleiro
Laço firme e braço forte
Num reino que não tem rei
GV e TB
sábado, 3 de janeiro de 2015
Por que as coisas são assim?
Bem que eu queria que o tempo não existisse só pra ter você aqui!