Esse cara já tocou com muito brasileiro, ou vice-versa. Lee Ritenour é uma fera das 6 cordas e do Jazz. Vejam como a mistura Rio+Funk pode resultar em algo bom, desde que seja o verdadeiro Funk!
Lee Ritenour - “Rio Funk”
Esse cara já tocou com muito brasileiro, ou vice-versa. Lee Ritenour é uma fera das 6 cordas e do Jazz. Vejam como a mistura Rio+Funk pode resultar em algo bom, desde que seja o verdadeiro Funk!
Lee Ritenour - “Rio Funk”
Ozzy Osbourne em sua carreira solo sempre tocou com bons músicos e guitarristas muito técnicos e velozes. Jake E. Lee foi uma dessas feras.
Jake E. Lee - “ao vivo com Ozzy”
Um dos maiores temas de Jazz de todos os tempos (na minha opinião, é lógico!) tocado por Chalie Parker (sax), Miles Davis (trompete), Bud Powell (piano), Tommy Potter (baixo) e Max Roach (bateria). Tirar esse tema na guitarra foi um dos meus maiores prazeres.
Charlie Parker - “Donna Lee”
Apenas violão e voz! Precisa mais? O disco Animals é ANIMAL!
Pink Floyd - “Pigs on the Wing (part 1 and part 2)
Falar sobre Paul McCartney é chover no molhado. Este novo álbum ao vivo (em formado cd e dvd) não traz nenhuma novidade. Estão lá grandes sucessos dos Beatles, dos Wings e da carreira solo de Paul, ou seja, só coisa boa! Precisava de mais?
Pra quem não é perfeito
Cheio de defeitos
Você esta vivo
Todo meu respeito
Viver na ilusão, nessa ficção
Cheio de luz, nessa escuridão
Atrapalham sua oração
Atrapalham seu beijo
Todo seu desejo
A velha mistura
Te mata e te cura
Te alegra e te deixa com medo
A velha mistura te mata e te cura
Acaba com você mais cedo
Pra todos efeitos
Esse seu jeito
É também toda sua verdade
Sua defesa, sua necessidade
Deixar acontecer
O que não aconteceu
Porque? Cuspir no prato que comeu
Procura conforto na hora do aborto
Então um aplique a mais
Quem sabe você se dá bem
É um aplique a mais
Compra de uma falsa paz
Porque um aplique a mais
Se o mundo roda, roda pra traz
O saxofonista de Jazz , nascido em 7 de Setembro de 1930, acaba de ser eleito membro da “American Academy of Arts and Sciences”. Aos 20 anos de idade, Rollins já tinha em seu currículo apresentações ao lado de Thelonious Monk. Depois vieram John Coltrane, Miles Davis, Art Blakey e outros companheiros de gravação. Parabéns Sonny!
Sharbat Gula em 1984, aos 12 anos de idade. O rosto de uma geração afegã marcada pelo conflito. Difícil não lembrar da capa desta National Geographic de 1985.
Conheci os “The Black Crowes” através de uma locadora de cd que ficava dentro da antiga Metal Leve (empresa onde trabalhei junto com meu pai por alguns bons anos). Acabei deixando este cd no banco de uma padaria na avenida Vital Brasil (exatamente onde hoje está sendo construído o metrô). Foi meio complicado conseguir o cd de volta porque o rapaz (estou sendo gentil!) que o encontrou não estava disposto a devolver. Bom, ele acabou devolvendo tanto este cd quanto um outro que eu também tinha alugado (“Relayer” do Yes).
Considero a música “Remedy” uma das mais gostosas de se tocar. Um Hard Rock de prima com groove! Toquei esta música com uma banda durante algum tempo (lembra Sergio?) mas não deu muito certo devido ao grande ego do cara que se considerava “o dono da bola” (olha eu sendo gentil novamente!). Bom, faz parte! Agora colocamos ela no repertório de uma banda, formada apenas por professores, que estamos montando no instituto técnico onde leciono. A idéia é fazer uma pequena apresentação em Junho.
The Black Crowes - “Remedy”
… mas que, infelizmente, nunca levou um título da NBA. Entre meus estudos de cáculo, termodinâmica, química quântica e outras coisinhas mais, eu sempre arrumava um tempo para acompanhar a NBA. Torcia pelo Utah Jazz e vi durante duas ou três finais eles serem massacrados pelos Bulls de Scottie Pippen e Michael Jordan.
Karl Malone e John Stockton
“Sola dosis facit venenum” – Paracelsus
Lembro-me da primeira vez em que vi Cindy Lauper: foi no programa Fantástico da Rede Globo. Me apaixonei! Pode rir, mas é verdade, hehehe… Não sei porque, mas na época ela me chamava mais a atenção do que a Madonna. Vai entender?
A versão instrumental de “Time After Time” com Miles Davis é show. Alguns dizem que é a fase pop e/ou brega de Miles. Depois de tudo que Miles criou, inventou e ousou, acho engraçado dizerem isso. Miles é Miles e pronto!
“Time After Time” – Mile Davis (ao vivo)
O Baterista morreu segunda-feira aos 66 anos. Reid tocou com Miles Davis, Fela, James Brown e Sun Ra. Reids foi um dos músicos oficiais do estúdio Motown.
“Ao depois, nos acabados, essa gentama se espalhava, indo-se embora. Uma festa é que devia de durar sempre sem-fim; mas o que há, de rente, de todo dia, é o trabalho. Trabalhar é se juntar com as coisas, se separar das pessôas. Ele Manuelzão nunca respirara de lado, nunca refugara de sua obrigação. Todo prazer era vergonhoso, na mocidade de seu tempo”
João Guimarães Rosa – “Manuelzão e Miguilim”
Não tem jeito: músicos que se destacam sempre tiveram ótimas referências musicais. Quer ter a chance de se tornar um bom músico? Tenha bom gosto e aprenda a distinguir qualidade de quantidade (ou seria melhor, modismo?). Uma coisa é você gostar de uma música ou estilo musical, outra é a música ter qualidade. Gosto não se discute, agora boa música, hmmm…
Veja por exemplo quem foi uma grande inspiração para Phil Collins: Buddy Rich. Leia abaixo o que está escrito no encarte do cd da Phil Collins Big Band:
"It was 1966 when I first heard the Buddy Rich Swinging New Big Band. All the other things I was listening to at the time had to move over and make room for this wonderful noise I had discovered. I went searching for more and discovered Count Basie with Sonny Payne, Harold Jones and Jo Jones... then Duke Ellington and so many more. I decided that, one day, I'd have to have a go myself and form my own big band.
Thirty years later I did it. In 1996 I toured Europe with Quincy Jones conducting and Tony Bennett as our guest vocalist and my band. I was in Heaven.
Having dived in, I couldn't wait to do it again. In 1998 I took the band out again and toured the USA and Europe. We recorded some shows and the result is here to listen to. For me it's a labour of love. I'm back where I belong, behind the drums, playing music I'm proud of with some wonderful musicians. I hope it moves you as it does me. If it does, come and see us sometime.
Luv
Phil Collins”
“Sussudio” – PC Big Band
O Cordel do Fogo Encantado acabou neste ano de 2010, mas fica sua obra. Esse texto eu acho demais. Espero que vocês gostem também.
“No tempo em que as estradas eram poucas no sertão
Tangerinos e boiadas cruzavam a região entre volante e cangaço
Quando a lei era do braço do jagunço pau mandando do coronel invasor
Dava-se no interior esse caso inusitado
Quando o palmera das antas pertencia ao capitão Justino Bento da Cruz
Nunca faltou diversão vaquejada, canturia, procissão e romaria
sexta-feira da Paixão
Na quinta-feira maior Dona Maria das Dores no salão paroquial
Reunia os moradores depois de uma pré-eleção ao lado do capitão
Escalava a seleção de atriz e atores
Todo ano era um Jesus, um Caífaz e um Pilatos
Só nao mudavam a cruz, o verdúguio e os mal-tratos
O Cristo daquele ano foi o Quincas Beija-Flor
Caífaz foi Cipriano
Pilatos foi Nicanor
Duas cordas paralelas separava a multidão
Pra que pudessem entre elas caminhar a procissão
Quincas conduzindo a cruz
Foi e num foi advertia, um cinturião pervesso que com força le batia
Era pra bater maneiro, Bastião não entendia
Devido um grande pifão que tomou naquele dia do vinho que o capelão guardava na sacristia
Cristo dizia: "ô rapaz, ve se bate devagar, já to todo encalombado assim não vou aguentar,
ta com a gota pra duer, ou tu para de bater ou a gente vai brigar jogo ja essa cruz fora, to ficando aperriado, vou morrer antes da hora de ficar crucificado"
O pior é que o malvado fingia que não ouvia e além de bater com força ainda se divertia, espiava pra jesus, fazia pouco e dizia:
"que Cristo froxo é você que chora na procissão? Jesus pelo que se sabe num era mole assim não eu to batendo com pena, tu vai ver o que é bom, na subida da ladeira da venda de fenelon o couro vai ser dobrado
até chegar no mercado da cuica mudotor"
Naquele momento ouviu-se um grito na multidao era Quincas que com raiva sacudiu a cruz no chão e partiu feito um maluco pra cima de Bastião
Se travaram num tabefe, pontapé e cabeçada
Madalena levou queda
Pilatos levou pancada
Deram um cacete em Caífaz que até hoje não faz nem sente gosto de nada
Desmancharam a procissão o cacete foi pesado
São Tomé levou um tranco que ficou desacordado
Acertaram um cocorote na careca de Timotéo que inté hoje é aluado
Inté mesmo São José que não é de confusão, na ansia de defender o seu filho de criação aproveitou a garapa pra dar um monte de tapa na cara do bom ladrão
A briga só terminou quando o doutor delegado interviu e separou cada santo pro seu lado
Desda que o mundo se fez, foi essa a primeira vez que Jesus foi pro xadrez mas não foi crucificado”
Assisti ano passado ao show do Cordel do Fogo Encantado no Sesc. Infelizmente o vocalista estava meio xarope (Drogas? Álcool?)! Bom, de qualquer forma o trabalho do Cordel é muito interessante, inovador e carregado de poesia. Conheci a banda através do filme “Deus é Brasileiro”. Ai, aquele Sesc Pompéia… Eu gostiu muitiu…
Cordel do Fogo Encantado - “Preta”
Sempre digo para meus alunos que este é o alfabeto a partir do qual todo o universo foi escrito!
Há cerca de 2 anos saí do trabalho e passei na Fnac para tomar um capuccino. Ao passear pela parte de revistas ouvi um som interessante e fui ver o que estava rolando na sessão de DVDs. Foi assim meu primeiro contato com O Teatro Mágico, um grupo musical que mistura poesia, arte circense, música e principalmente bom gosto.
Meu dia ontem foi bem difícil, mas acabei, graças a bons amigos, tendo a oportunidade de assistir a um show desse grande grupo na Concha Acústica de Osasco (por sinal, berço do grupo). Um show envolvente com uma platéia cantando as músicas e participando intensamente do espetáculo. Em alguns poucos momento me lembrou o Cordel do Fogo Encantado, embora o som do Cordel seja mais percussivo e com um caráter bem regional.
“Como arroz e feijão, é feita de grão em grão nossa felicidade
Como arroz e feijão, a perfeita combinação. Soma de duas metades”
O Teatro Mágico – “Camarada D’agua”
Aqueles que me conhecem bem sabem que eu não sou fã do orkut. Na realidade considero um lugar perigoso em que a relação amigos/exposíção da intimidade não vale a pena. Mas tudo bem, sei que sou uma minoria. Agora, verdade seja dita: a grande vantagem do orkut (na realidade acho a única!) é que lá você encontra todo o tipo de “maluco”. Eu, por exemplo, sou um maníaco por Genesis (se você acompanha este blog já deve ter percebido isso!) e encontrei uma comunidade brasileira cheia de xaropes como eu, hehe.
Nesta comunidade do Genesis conheci o Diogo Rodarte que é locutor da Radio Totalshare. Seu programa vai ao ar as sextas as 21h e, esporadicamente, em outros horários. Uma das minhas grandes vontades sempre foi a de ter um programa de rádio de qualidade. E, pelo que ouvi, o Diogo (que por sinal é baterista) está acertando em cheio. Dá-lhe Genesis, Diogão… Parabéns e Sucesso!
No momento em que estou terminando e postando esta mensagem está rolando “Wish You Were Here” do Pink Floyd. Lembrei dos tempos em que eu ia com meu violão nos barzinhos da Granja Viana mais a galera da minha turma da EEPSG Vinícius de Moraes. Bons tempos: música, namoro e sonhos. Wish… fazia muito sucesso!
O ex-empresário da banda punk Sex Pistols, Malcolm McLaren, 64, morreu de câncer ontem pela manhã em Nova York. Ele era uma das figuras mais importantes da cena punk. Antes de se tornar empresário dos Pistols, função que ocupou de 1975 a 1977, McLaren também cuidou da banda New York Dolls.
Por uma grande coincidência, este mês eu ouvi bastante P.I.L: banda formada pelo vocalista dos Pistols John Lydon (ex-Johnny Rotten) juntamente com o guitarrista Keith Levenne (ex-Clash), o baixista Jah Wooble e o baterista David Crowe. Uma curisodade: Steve Vai participa como músico de estúdio em algumas músicas da banda!
Sex Pistols
P.I.L.
Malcom McLaren
Uma grande música, grandes músicos e um grande poeta! A vida é pra valer!
Tom Jobim, Vinícius de Moraes, Toquinho e Miúcha – “Samba pra Vinícius”
Vamos a andar
en verso y vida tintos
levantando el recinto
del pan y la verdad
vamos a andar
matando el egoísmo
para que por lo mismo
reviva la amistad.
Vamos a andar
hundiendo al poderoso
alzando al perezoso
sumando a los demás
vamos andar
con todas las banderas
trenzadas de manera
que no haya soledad.
Que no haya soledad
Que no haya soledad
Que no haya soledad...
vamos a andar
para llegar a la vida.
Vamos a andar
en verso y vida tintos
para llegar
levantando el recinto.
Vamos a andar
del pan y la verdad
para llegar
matando el egoísmo.
Vamos a andar
para que por lo mismo
para llegar
reviva la amistad.
Vamos a andar
hundiendo al poderoso
para llegar
alzando al perezoso.
Vamos a andar
sumando a los demás
para llegar
con todas las banderas.
Vamos a andar
trenzadas de manera
para llegar
que no haya soledad.
Composição: Silvio Rodriguez
Os impossíveis
Família Do-Re-MI
Turma da Gatolândia
Tutubarão
Pica-Pau e Andy Panda
Tom e Jerry
Quem resiste a este belíssimo groove? Ela toca com nada mais nada menos do que o senhor Jeff Beck!
Valeu pela dica Serjão! Eita bom gosto!
Tal Wilkenfeld - “Serendipity”
Reflexão, mudanças e, principalmente, atitude!
Cocão, você sabe o quanto passamos, lutamos, nos frustamos e rimos juntos para chegar aqui. Fico muito feliz com o nascimento da Maria Luiza que, com certeza, será uma grande amiga da Clarinha. Vocês estão no meu coração. Fiquem com Deus e muita saúde para sua gatinha. Agora você vai conhecer o significado da palavra AMOR.
Papai, mamãe e Maria Luiza – Parabéns!
Já me acostumei com a tua voz
Com teu rosto e teu olhar
Me partiram em dois
E procuro agora o que é minha metade
Quando não estás aqui
Sinto falta de mim mesmo
E sinto falta do meu corpo junto ao teu
Meu coração é tão tosco e tão pobre
Não sabe ainda os caminhos do mundo
Quando não estás aqui
Tenho medo de mim mesmo
E sinto falta do teu corpo junto ao meu
Vem depressa pra mim
Que eu não sei esperar
Já fizemos promessas demais
E já me acostumei com a tua voz
Quando estou contigo estou em paz
Quando não estás aqui
Meu espírito se perde, voa longe
Composição: Dado Villa-Lobos/Renato Russo/Marcelo Bonfá
Que tal conhecer um expoente do Space Rock alemão? Ou seria um psicodelismo a la Syd Barrett?
Doido, doido, doidão…
Mandra Gora Lightshow Society – “Unknown Gem”
"A gratidão é o único tesouro dos humildes." (William Shakespeare)
O baterista Keith Moon, morto em 1978, vai ganhar uma cinebiografia produzida por Roger Daltrey. Moon influenciou muitos bateristas, inclusive um tal de John Henry Bonham de uma banda chamada Led Zeppelin!
The Who – “Babba O`Riley” – ao vivo