São Paulo, Zinco de Junho de 2009
Querida Valência,
Sinto que estrôncio perdidamente apaixonado por ti. É tarde da noite, o gálio está cantando e me encontro tão sódio. A sua ausência me entristece e saio descálcio pelas ruas da cidade curtindo o silício da madrugada todos os dias. Paro, penso e chego a única conclusão: tu és a luz que alumína os meus caminhos.
Lembro-me de que tudo começou nurânio passado, um amor que já nasceu cério e tão natural, iniciado com um simples arsênio de mão… Você estava em um carro prata, com rodas de magnésio. Houve uma atração forte entre nós dois, acertamos os nossos coeficientes, compartilhamos nossos elétrons, e a ligação foi inevitável.
Você, muitas vezes acha que eu te embromo com esse namouro, e chego a desconfiar que pratinada represento.
Oh! Xigênio cruel tu tens, Valência! É cloro que te amo!
Sei que Inês vive te dizendo que não trabário e que sou um érbio, indiota! Manganês deixar de fofocas! Não acredite niquel ela disser. Tenho argoniomentos de sobra para provar que n`agua disso é verdade e você sabismuto bem. Caso algum dia eu apronte alguma, eu sugiro que procure um avogrado e que me metais na cadeia.
Francionamente, Valência! Muitas das vezes chego a desconfiar que é do Hélio que tu gostas. Não quero que meu amigo me metais isso na cabeça. Espero que você não esteja saturada, pois devemos buscar uma reação de adição e não de substituição.
Emboro te ame muito, espero que jamais ajas de modo estanho comigo. O sono já me toma por completo e daqui a alguns segundos darei um mercúrio na cama para sonhar contigo. Despeço-me com um beijo e um abrácido, fazendo uma promécio de jamais deixar de te amar.
Ah, estou ouvindo a nossa canção… aquela romântica da KCl.
Sempre seu, Rubídio.
Um comentário:
Muito massa esse texto! Gostei pra caramba!
Postar um comentário