"A palavra não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro falso; a palavra foi feita para dizer."
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
domingo, 29 de setembro de 2013
Estrela, Estrela
Estrela, estrela
Como ser assim?
Tão só, tão só
E nunca sofrer
Brilhar, brilhar
Quase sem querer
Deixar, deixar
Ser o que se é...
No corpo nú
Da constelação
Estás, estás
Sobre uma das mãos
E vais e vens
Como um lampião
Ao vento frio
De um lugar qualquer...
É bom saber
Que és parte de mim
Assim como és
Parte das manhãs
Melhor, melhor
É poder gozar
Da paz, da paz
Que trazes aqui...
Eu canto, eu canto
Por poder te ver
No céu, no céu
Como um balão
Eu canto e sei
Que também me vês
E aqui, aqui
Com essa canção...
Maria Rita
sábado, 28 de setembro de 2013
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
terça-feira, 24 de setembro de 2013
Se Eu Corro
Eu quero guardar teu beijo
Na concha das mãos
Teu cheiro eu levo feito mancha na roupa
Que eu nao lavo não
Sou alvo pros teus olhos claros parecidos
Com essa estação
E adoro os efeitos sonoros de quando você sussura
Absurdos no ouvido do meu coração
Se eu corro
Eu corro demais so pra te ver meu bem
É que eu quero um socorro
Se eu corro
Se eu corro
Eu corro demais so pra te ver meu bem
É que eu quero um socorro
Se eu corro
Eu quero guardar teu beijo
Na concha das mãos
Teu cheiro eu levo feito mancha na roupa
Que eu nao lavo não
Se eu corro
Eu corro demais so pra te ver meu bem
É que eu quero um socorro
Se eu corro
ABMBDC
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
Casa de Barro
Aquela casa de paredes barreada
Lá na beira da estrada, já não tem morador
Há quanto tempo ela esta abandonada
Uma tapera largada, poucos sabem o seu valor
Sabe seu moço, quem morava dentro dela
Levando a vida singela, era um roceiro feliz
Saindo cedo pros caminhos do roçado
Hoje conto seu passado, assim o destino quis...
Faz muito tempo o dia certo eu não me lembro
Mas foi num mês de setembro, em uma tarde de sol
A codorninha piava lá na paiada
E a poeira avermelhada rodava em caracol
Lá na baixada as batidas da porteira
Na estrada boiadeira ecoava o chapadão
E aquele moço começava uma viagem
Levando fé e coragem em cima de um caminhão
Trocando a vida do sertão por uma cidade
Obrigando a vontade o matuto despediu
Deixou no rancho seus costumes de caboclo
Pensando ter muito pouco naquela beira de rio
Tem certas coisas que se passa com a gente
Quando muda de repente na sorte que
Deus nos deu
Sabe seu moço, esse mundo é uma escola
A enxada é uma viola e o roceiro sou eu
Pena Branca e Xavantinho
domingo, 22 de setembro de 2013
Casa (ano de 1890)
Ando nas ruas do centro
Estou lembrando tempos
Enquanto lhe vejo caminhar
Aguando a calçada
Um barbeia um velho
Deita a noite e diz poesia (serenata)
Vinho enquanto ouve choro costurar
Passei em casa, seu Zé não estava
Memórias Senhor Brás Cubas Postumavam
Enquanto vi passar Helena pra casa de chá
Devagar, bonde na praça
Ainda borda delicadeza
Torna a gente banca de flores
Libertando sorrisos no ar
Vanessa da Mata
sábado, 21 de setembro de 2013
Acabou
The song is over, it's all behind me
I should've known it, she tried to find me
the Who – “The Song is Over”
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
Uma das trilhas sonoras da minha vida
Sabe quando você ouve uma música um milhão de vezes seguidas e não para de se impressionar com a técnica, feeling e beleza… esses caras fizeram história.
You Tell `em, Michael!
The Jackson 5 – “Ask the Lonely”
terça-feira, 17 de setembro de 2013
JLR
"Há nas minhas recordações estranhos hiatos. Fixaram-se coisas insignificantes. Depois um esquecimento quase completo."
domingo, 15 de setembro de 2013
sábado, 14 de setembro de 2013
sexta-feira, 13 de setembro de 2013
O Grande Sertão
Ei o sertão é o meu lugar
Dos campos e matagais
Onde canta os passarinhos
Nas colunas da Gerais
No chão de terra batida
Ao longe se vê o pó
Com o barulho dos cascos
Dos trilhos em caraco
No passo lento do tempo
Com o grito da multidão
Numa estrada sem saída
Na poeira desse chão
Numa estrada sem saída
Na poeira desse chão
Ei o sertão é o meu lugar
Dos campos e matagais
Onde canta os passarinhos
Nas colunas da Gerais
Pra não perder a esperança
Semente porém botão
Sei vaga vida que jorra
Se faz o verde tendão
Quem me dera mesa farta
Do vinho do mel e do pão
O que seria da vida
Sem o fruto do meu chão
O que seria da vida
Sem o fruto do meu chão
Ei o sertão é o meu lugar
Dos campos e matagais
Onde canta os passarinhos
Nas colunas da Gerais
Pena Branca e Xavantinho
quinta-feira, 12 de setembro de 2013
terça-feira, 10 de setembro de 2013
domingo, 8 de setembro de 2013
sábado, 7 de setembro de 2013
sexta-feira, 6 de setembro de 2013
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
Agora tocando Coltrane
PS: Para quem não conhece, Giant Steps é um dos temas mais difíceis para o improviso em cordas.
Laurent David – ‘”Giant Steps” bass solo