segunda-feira, 12 de dezembro de 2016
quarta-feira, 7 de dezembro de 2016
LB VI
"Ao menos para uma memória fértil o passado situa-se a posteriori"
sexta-feira, 2 de dezembro de 2016
Murilo Rubião
"Por instantes, imagino como seria maravilhoso arrancar do corpo lenços vermelhos, azuis, brancos, verdes. Encher a noite com fogos de artifício. Erguer o rosto para o céu e deixar que pelos meus lábios saísse o arco-íris. Um arco-íris que cobrisse a Terra de um extremo a outro. E os aplausos dos homens de cabelos brancos, das meigas criancinhas."
domingo, 27 de novembro de 2016
Maravilhoso! Pirei...
Toco a sua boca com um dedo, toco o contorno da sua boca, vou desenhando essa boca como se estivesse saindo da minha mão, como se, pela primeira vez, a sua boca entreabrisse, e basta-me fechar os olhos para desfazer tudo e recomeçar. Faço nascer, de cada vez, a boca que desejo, a boca que minha mão escolheu e desenha no seu rosto, uma boca eleita entre todas, com soberana liberdade, eleita por mim para desenhá-la com minha mão em seu rosto, e que, por um acaso, que não procuro compreender, coincide exatamente com a sua boca, que sorri debaixo daquela que minha mão desenha em você. Você me olha, de perto me olha, cada vez mais de perto, e então brincamos de ciclope, olhamo-nos cada vez mais de perto e nossos olhos se tornam maiores, se aproximam uns dos outros, sobrepõe-se, e os ciclopes se olham, respirando confundidos, as bocas encontram-se e lutam debilmente, mordendo-se com os lábios, apoiando ligeiramente a língua nos dentes, brincando nas suas cavernas, onde um ar pesado vai e vem, com um perfume antigo e um grande silêncio. Então as minhas mãos procuram afogar-se no seu cabelo, acariciar lentamente a profundidade do seu cabelo, enquanto nos beijamos como se estivéssemos com a boca cheia de flores ou de peixes, de movimentos vivos, de fragrância obscura. E se nos mordemos, a dor é doce; e se nos afogamos num breve e terrível absorver simultâneo de fôlego, essa instantânea morte é bela. E já existe uma só saliva e um só sabor de fruta madura, e eu sinto você tremular contra mim, como uma lua na água.
Julio Cortazar
E nossa história não estará pelo avesso assim, sem sinal feliz
Metal Contra as Núvens
Não sou escravo de ninguém
Ninguém senhor do meu domínio
Sei o que devo defender
E por valor eu tenho
E temo o que agora se desfaz.
Viajamos sete léguas
Por entre abismos e florestas
Por Deus nunca me vi tão só
É a própria fé o que destrói.
Estes são dias desleais.
Sou metal - raio, relâmpago e trovão
Sou metal, eu sou o ouro em seu brasão
Sou metal: me sabe o sopro do dragão.
Reconheço o meu pesar:
Quando tudo é traição,
O que venho encontrar
É a virtude em outras mãos.
Mas minha terra é a terra que é minha
E sempre será minha terra
Tem a lua, tem estrelas e sempre terá.
II
Quase acreditei na sua promessa
E o que vejo é fome e destruição
Perdi a minha sela e a minha espada
Perdi o meu castelo e minha princesa.
Quase acreditei, quase acreditei.
E, por honra, se existir verdade
Existem os tolos e existe o ladrão
E há quem se alimente do que é roubo.
Vou guardar o meu tesouro
Caso você esteja mentindo.
Olha o sopro do dragão.
III
É a verdade o que assombra,
O descaso o que condena,
A estupidez o que destrói.
Eu vejo tudo o que se foi
E o que não existe mais.
Tenho os sentidos já dormentes,
O corpo quer, a alma entende.
Esta é a terra-de-ninguém
E sei que devo resistir
- Eu quero a espada em minhas mãos.
Sou metal - raio, relâmpago e trovão
Sou metal, eu sou o ouro em seu brasão
Sou metal: me sabe o sopro do dragão.
Não me entrego sem lutar
- Tenho ainda coração.
Não aprendi a me render:
Que caia o inimigo então.
IV
- Tudo passa, tudo passará.
E nossa história não estará pelo avesso
Assim, sem final feliz.
Teremos coisas bonitas para contar.
E até lá, vamos viver
Temos muito ainda por fazer.
Não olhe para trás
- Apenas começamos.
O mundo começa agora
- Apenas começamos.
Não sou escravo de ninguém
Ninguém senhor do meu domínio
Sei o que devo defender
E por valor eu tenho
E temo o que agora se desfaz.
Viajamos sete léguas
Por entre abismos e florestas
Por Deus nunca me vi tão só
É a própria fé o que destrói.
Estes são dias desleais.
Sou metal - raio, relâmpago e trovão
Sou metal, eu sou o ouro em seu brasão
Sou metal: me sabe o sopro do dragão.
Reconheço o meu pesar:
Quando tudo é traição,
O que venho encontrar
É a virtude em outras mãos.
Mas minha terra é a terra que é minha
E sempre será minha terra
Tem a lua, tem estrelas e sempre terá.
II
Quase acreditei na sua promessa
E o que vejo é fome e destruição
Perdi a minha sela e a minha espada
Perdi o meu castelo e minha princesa.
Quase acreditei, quase acreditei.
E, por honra, se existir verdade
Existem os tolos e existe o ladrão
E há quem se alimente do que é roubo.
Vou guardar o meu tesouro
Caso você esteja mentindo.
Olha o sopro do dragão.
III
É a verdade o que assombra,
O descaso o que condena,
A estupidez o que destrói.
Eu vejo tudo o que se foi
E o que não existe mais.
Tenho os sentidos já dormentes,
O corpo quer, a alma entende.
Esta é a terra-de-ninguém
E sei que devo resistir
- Eu quero a espada em minhas mãos.
Sou metal - raio, relâmpago e trovão
Sou metal, eu sou o ouro em seu brasão
Sou metal: me sabe o sopro do dragão.
Não me entrego sem lutar
- Tenho ainda coração.
Não aprendi a me render:
Que caia o inimigo então.
IV
- Tudo passa, tudo passará.
E nossa história não estará pelo avesso
Assim, sem final feliz.
Teremos coisas bonitas para contar.
E até lá, vamos viver
Temos muito ainda por fazer.
Não olhe para trás
- Apenas começamos.
O mundo começa agora
- Apenas começamos.
Legião Urbana
segunda-feira, 21 de novembro de 2016
Boa para dançar juntinho ;)
Um dos mestres do bom gosto
sábado, 19 de novembro de 2016
Acordar com café na cama e uma mensagem linda de amor como essa não é para qualquer um. Muito feliz!
"Meu amor, hoje é o seu dia, mas o presente é todo meu.
Poderia colocar aqui versos apaixonados de Vinícius , Fernando, Guimarães, mas quero ir além, quero falar do meu coração e da sua importância na minha vida.
Você, meu amigo, namorado, amante, companheiro de oração, parceiro de cozinha (comemos muitooooooooooooo), cúmplice.... Enfim, meu amor lindo que amo tanto, e que vai além de belas postagens, vai além de fotos em redes sociais, vai onde só eu e vc sabe, onde só eu e vc vivemos, no mundo que é só meu e seu.
Meu amor, obrigada por tudo que vc é e que sou quando estou com vc, obrigada por dividir algo tão precioso comigo, obrigada pelas risadas, por ser tão carinhoso, atencioso, romântico e dedicado com nosso amor.
Feliz aniversário meu amor, que Deus em sua imensa sabedoria te abençoe imensamente e que realize os desejos do seu 💓.
Amo você 😘"
Glaycie Branco
Poderia colocar aqui versos apaixonados de Vinícius , Fernando, Guimarães, mas quero ir além, quero falar do meu coração e da sua importância na minha vida.
Você, meu amigo, namorado, amante, companheiro de oração, parceiro de cozinha (comemos muitooooooooooooo), cúmplice.... Enfim, meu amor lindo que amo tanto, e que vai além de belas postagens, vai além de fotos em redes sociais, vai onde só eu e vc sabe, onde só eu e vc vivemos, no mundo que é só meu e seu.
Meu amor, obrigada por tudo que vc é e que sou quando estou com vc, obrigada por dividir algo tão precioso comigo, obrigada pelas risadas, por ser tão carinhoso, atencioso, romântico e dedicado com nosso amor.
Feliz aniversário meu amor, que Deus em sua imensa sabedoria te abençoe imensamente e que realize os desejos do seu 💓.
Amo você 😘"
Glaycie Branco
segunda-feira, 14 de novembro de 2016
Alguns consideram essa maravilha um tributo ao Floyd
Motivo
Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta.
Irmão das coisas fugidias,
não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
no vento.
Se desmorono ou se edifico,
se permaneço ou me desfaço,
— não sei, não sei. Não sei se fico
ou passo.
Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
— mais nada.
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta.
Irmão das coisas fugidias,
não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
no vento.
Se desmorono ou se edifico,
se permaneço ou me desfaço,
— não sei, não sei. Não sei se fico
ou passo.
Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
— mais nada.
Cecília Meireles
segunda-feira, 7 de novembro de 2016
Arte arte de amar
Quem diz de amor fazer que os actos não são belos
que sabe ou sonha de beleza? Quem
sente que suja ou é sujado por fazê-los
que goza de si mesmo e com alguém?
Só não é belo o que se não deseja
ou que ao nosso desejo mal responde.
E suja ou é sujado que não seja
feito do ardor que se não nega ou esconde.
Que gestos há mais belos que os do sexo?
Que corpo belo é menos belo em movimento?
E que mover-se um corpo no de um outro o amplexo
não é dos corpos o mais puro intento?
Olhos se fechem não para não ver
mas para o corpo ver o que eles não,
e no silêncio se ouça o só ranger
da carne que é da carne a só razão
.
- Jorge de Sena, em "Exorcismos". 1972.
que sabe ou sonha de beleza? Quem
sente que suja ou é sujado por fazê-los
que goza de si mesmo e com alguém?
Só não é belo o que se não deseja
ou que ao nosso desejo mal responde.
E suja ou é sujado que não seja
feito do ardor que se não nega ou esconde.
Que gestos há mais belos que os do sexo?
Que corpo belo é menos belo em movimento?
E que mover-se um corpo no de um outro o amplexo
não é dos corpos o mais puro intento?
Olhos se fechem não para não ver
mas para o corpo ver o que eles não,
e no silêncio se ouça o só ranger
da carne que é da carne a só razão
.
- Jorge de Sena, em "Exorcismos". 1972.
sexta-feira, 4 de novembro de 2016
Demais....
Uvvi Strella
CHE scuitá strella, né meia strella!
Você stá maluco! e io ti diró intanto,
Chi p'ra iscuitalas montas veiz livanto,
i vô dá una spiada na gianella.
I passo as notte acunversáno c'oella,
Inguanto cha as otra lá d'un canto
St'o mi spiano. I o sol como um briglianto
Nasce. Ogliu p'ru çeu: _Cadê strella?!
Direis intó: _O' migno inlustre amigo!
O chi é chi as strallas tidizia
Quano illas viéro acunversá contigo?
E io ti diró: _Studi p'ra intendela,
Pois só chi giá studô Astrolomia,
É capaiz de intendê istas strella.
CHE scuitá strella, né meia strella!
Você stá maluco! e io ti diró intanto,
Chi p'ra iscuitalas montas veiz livanto,
i vô dá una spiada na gianella.
I passo as notte acunversáno c'oella,
Inguanto cha as otra lá d'un canto
St'o mi spiano. I o sol como um briglianto
Nasce. Ogliu p'ru çeu: _Cadê strella?!
Direis intó: _O' migno inlustre amigo!
O chi é chi as strallas tidizia
Quano illas viéro acunversá contigo?
E io ti diró: _Studi p'ra intendela,
Pois só chi giá studô Astrolomia,
É capaiz de intendê istas strella.
Bananere
segunda-feira, 31 de outubro de 2016
Por isso piro na literatura russa
Tolstoi sustenta que imaginar que as personalidades
históricas determinam os acontecimentos não passa de uma demonstração de colossal
megalomania e auto-ilusão. Tolstoi imagina que ele e outros conseguirão
encontrar o caminho que conduz à verdade sobre a conduta das pessoas observando
as pessoas simples e estudando os Evangelhos. O lazer não precisa, portanto,
ser simplesmente destrutivo. O progresso pode ocorrer: podemos aprender com o
que aconteceu no passado, o que não se dá com aqueles que viveram nesse mesmo
passado.
Ah, aquele 5150 fez história!
quinta-feira, 27 de outubro de 2016
sexta-feira, 21 de outubro de 2016
Você não sai da minha cabeça...
Firmamento
O que é que eu vou fazer agora
Se o teu sol não brilhar por mim
Num céu de estrelas multicoloridas
Existe uma que eu não colori
Sorte, sorte na vida, filhos feito de amor
Todo verbo que é forte
Se conjuga no tempo
Perto, longe o que for
Você não sai da minha cabeça
E minha mente vôa
Você não sai, não sai ,não sai..
O que é que eu vou fazer agora
Se o teu sol não brilhar por mim
Num céu de estrelas multicoloridas
Existe uma que eu não colori
Sorte, sorte na vida, filhos feito de amor
Todo verbo que é forte
Se conjuga no tempo
Perto, longe o que for
Você não sai da minha cabeça
E minha mente vôa
Você não sai, não sai ,não sai..
Orlando Morais
quinta-feira, 20 de outubro de 2016
Sempre Guimarães
"Que era: que a gente carece de fingir às vezes que raiva tem, mas raiva mesmo nunca se deve de tolerar de ter. Porque, quando se curte raiva de alguém, é a mesma coisa que se autorizar que essa própria pessoa passe durante o tempo governando a idéia e o sentir da gente; o que isso era falta de soberania, e farta bobice, e fato é."
.
- João Guimarães Rosa, em "Grande Sertão: Veredas".
.
- João Guimarães Rosa, em "Grande Sertão: Veredas".
segunda-feira, 17 de outubro de 2016
quarta-feira, 12 de outubro de 2016
Feliz dia das Crianças ao som do Língua...
terça-feira, 11 de outubro de 2016
Carta de um Contratado
Eu queria escrever-te uma carta amor,
Uma carta que disse-se deste anseio!
Deste anseio de te ver!
Deste receio de te perder!
Deste mais bem-querer que sinto!
Deste mal indefinido que me persegue!
Deste saudade em que vivo todo entregue!
Eu queria escrever-te uma carta amor!
Eu queria escrever-te uma carta amor…
Uma carta de convivências íntimas!
Uma carta de lembranças de ti!
De ti, dos teus lábios vermelhos como tacula!
Dos teus cabelos negros como diloa!
Dos teus olhos doces como mecombe!
Dos teus seios duros como maboque!
Do teu andar de onça!
E dos teus carinhos!
Que maior não encontrei por aí!
Eu queria escrever-te um carta amor,
Que recorda-se nossos dias na capopa!
Nossas noites perdidas no capim!
Que recorda-se a sombra que nos caía dos gampos!
O luar que sequava das palmeiras sem fim!
Que recorda-se a loucura da nossa paixão!
E amargura da nossa separação! …
Eu queria escrever-te uma carta amor,
Que no lesses sem suspirar!
Que a escondesses do papai Pongo!
Que a sono negasse na niquieza!
Que a relesses sem a infruieza!
Sem a infruieza do esquecimento!
Uma carta que em todo o quilombo,
Outra a ela não tivesse merecimento!
Eu queria escrever-te uma carta amor!…
Eu queria escrever-te uma carta amor,
Uma carta que te levasse o vento que passa!
Uma carta que os cajus e cafeeiros!
Que as hienas e palancas!
Que os jacarés e bagres!
Pudessem entender!
Para que se o vento a perdesse no caminho,
Os bichos e as plantas!
Compadecidos dos nossos plugente sofrer,
De canto em canto!
De lamento em lamento!
De farfalhar e farfalhar!
Te levassem puras e quentes!
As palavras ardentes!
As palavras magoadas da minha ir dar-te!
Que eu queria escrever-te amor!
Eu queria escrever-te uma carta
Mas… há meu amor…
Eu não sei compreender porque é!
Porque é meu bem!
Que tu não sabes ler!
E nem eu… pró desespero… não sei escrever também!!!
Antonio Jacinto
Uma carta que disse-se deste anseio!
Deste anseio de te ver!
Deste receio de te perder!
Deste mais bem-querer que sinto!
Deste mal indefinido que me persegue!
Deste saudade em que vivo todo entregue!
Eu queria escrever-te uma carta amor!
Eu queria escrever-te uma carta amor…
Uma carta de convivências íntimas!
Uma carta de lembranças de ti!
De ti, dos teus lábios vermelhos como tacula!
Dos teus cabelos negros como diloa!
Dos teus olhos doces como mecombe!
Dos teus seios duros como maboque!
Do teu andar de onça!
E dos teus carinhos!
Que maior não encontrei por aí!
Eu queria escrever-te um carta amor,
Que recorda-se nossos dias na capopa!
Nossas noites perdidas no capim!
Que recorda-se a sombra que nos caía dos gampos!
O luar que sequava das palmeiras sem fim!
Que recorda-se a loucura da nossa paixão!
E amargura da nossa separação! …
Eu queria escrever-te uma carta amor,
Que no lesses sem suspirar!
Que a escondesses do papai Pongo!
Que a sono negasse na niquieza!
Que a relesses sem a infruieza!
Sem a infruieza do esquecimento!
Uma carta que em todo o quilombo,
Outra a ela não tivesse merecimento!
Eu queria escrever-te uma carta amor!…
Eu queria escrever-te uma carta amor,
Uma carta que te levasse o vento que passa!
Uma carta que os cajus e cafeeiros!
Que as hienas e palancas!
Que os jacarés e bagres!
Pudessem entender!
Para que se o vento a perdesse no caminho,
Os bichos e as plantas!
Compadecidos dos nossos plugente sofrer,
De canto em canto!
De lamento em lamento!
De farfalhar e farfalhar!
Te levassem puras e quentes!
As palavras ardentes!
As palavras magoadas da minha ir dar-te!
Que eu queria escrever-te amor!
Eu queria escrever-te uma carta
Mas… há meu amor…
Eu não sei compreender porque é!
Porque é meu bem!
Que tu não sabes ler!
E nem eu… pró desespero… não sei escrever também!!!
Antonio Jacinto
segunda-feira, 10 de outubro de 2016
quinta-feira, 6 de outubro de 2016
Soneto do Amor Total
Amo-te tanto, meu amor… não cante
O humano coração com mais verdade…
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade
O humano coração com mais verdade…
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade
Amo-te afim, de um calmo amor prestante,
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.
Amo-te como um bicho, simplesmente,
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.
E de te amar assim muito e amiúde,
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.
Vinícius de Moraes
segunda-feira, 3 de outubro de 2016
Tantas lembranças...
segunda-feira, 26 de setembro de 2016
Uma viagem sem igual que regou de paz meu final de semana.
quinta-feira, 22 de setembro de 2016
O Baixo marcando presença :-)
quarta-feira, 21 de setembro de 2016
JÁ, MARFIZA CRUEL, ME NÃO MALTRATA
Já, Marfiza cruel, me não maltrata
saber que usas comigo de cautelas,
que inda te espero ver, por causa delas,
arrependida de ter sido ingrata.
Com o tempo, que tudo desbarata,
teus olhos deixarão de ser estrelas;
verás murchar no rosto as faces belas,
e as tranças de ouro converter-se em prata.
Pois se sabes que a tua formosura
por força há de sofrer da idade os danos,
por que me negas hoje esta ventura?
Guarda para seu tempo os desenganos,
gozemo-nos agora, enquanto dura,
já que dura tão pouco a flor dos anos.
Basílio da Gama
domingo, 11 de setembro de 2016
Uma belezura sô!
Cegos e videntes
A cegueira é uma das mais terríveis limitações da vida. Mas nós também, ainda que tenhamos visão invejável, freqüentamos com assiduidade o mundo dos cegos.
Somos cegos quando não prestamos atenção na presença de Deus em nossa história e nos voltamos para interesses de pouca valia. Somos videntes quando sabemos perceber a passagem de Deus ao nosso lado, atendemos às suas propostas e cobranças e aceitamos com gratidão a salvação que ele nos traz.
Somos cegos quando nem tomamos conhecimento do nosso semelhante e, entre nós e ele, erguemos barreiras de cor, de classe social e de religião – de modo que ele não venha a cruzar o nosso caminho. Somos videntes na hora em que o aceitamos como companheiro de viagem e como irmão muito querido.
Somos cegos na hora em que fechamos olhos e coração ao sofrimento, às lágrimas e ao abandono de tantos excluídos condenados a morte prematura pela falta de remédios, alimentação e moradia. Somos videntes quando temos a coragem de entrar na tribulação e na tragédia deles; quando nos tornamos solidários com sua cruz e nos pomos a seu serviço, a fim de levantá-los e restituir-lhes a dignidade de filhos de Deus.
Somos cegos na hora em que jogamos nas costas dos outros a responsabilidade pelas coisas erradas que acontecem em nosso meio. Mas somos videntes quando admitimos a nossa injustiça, violência e dureza de coração e nos emendamos, com coragem, de nosso pecado.
Somos cegos quando nos julgamos dono da verdade e, roubando o lugar de Deus, lançamos sentenças de vida e de morte em cima do irmão que errou. Somos videntes quando do nosso irmão, ainda que pecador, nos fazemos defensores, lembrados de que a nossa luta deve ser contra o pecado, não contra o pecador.
Brilhe para nós um raio da luz de Cristo, a fim de que possamos andar sempre com o amor, a justiça e a verdade.
Por Padre Virgílio Ciaccio, SSP
Extraído do jornal “O Domingo” dia 04.04.2011
Somos cegos quando não prestamos atenção na presença de Deus em nossa história e nos voltamos para interesses de pouca valia. Somos videntes quando sabemos perceber a passagem de Deus ao nosso lado, atendemos às suas propostas e cobranças e aceitamos com gratidão a salvação que ele nos traz.
Somos cegos quando nem tomamos conhecimento do nosso semelhante e, entre nós e ele, erguemos barreiras de cor, de classe social e de religião – de modo que ele não venha a cruzar o nosso caminho. Somos videntes na hora em que o aceitamos como companheiro de viagem e como irmão muito querido.
Somos cegos na hora em que fechamos olhos e coração ao sofrimento, às lágrimas e ao abandono de tantos excluídos condenados a morte prematura pela falta de remédios, alimentação e moradia. Somos videntes quando temos a coragem de entrar na tribulação e na tragédia deles; quando nos tornamos solidários com sua cruz e nos pomos a seu serviço, a fim de levantá-los e restituir-lhes a dignidade de filhos de Deus.
Somos cegos na hora em que jogamos nas costas dos outros a responsabilidade pelas coisas erradas que acontecem em nosso meio. Mas somos videntes quando admitimos a nossa injustiça, violência e dureza de coração e nos emendamos, com coragem, de nosso pecado.
Somos cegos quando nos julgamos dono da verdade e, roubando o lugar de Deus, lançamos sentenças de vida e de morte em cima do irmão que errou. Somos videntes quando do nosso irmão, ainda que pecador, nos fazemos defensores, lembrados de que a nossa luta deve ser contra o pecado, não contra o pecador.
Brilhe para nós um raio da luz de Cristo, a fim de que possamos andar sempre com o amor, a justiça e a verdade.
Por Padre Virgílio Ciaccio, SSP
Extraído do jornal “O Domingo” dia 04.04.2011
quinta-feira, 8 de setembro de 2016
Pequeno cosmos
Pequeno cosmos
Ah, rosas, não, nem frutos, nem rebentos.
Horta e jardim sobejam nestes versos
De consonâncias velhas e bordões.
Navegante dum espaço que rodeio
(Noutra hora diria que infinito),
É por fome de frutos e de rosas
Que a frouxidão da pele ao osso chega.
Assim árido, e leve, me transformo:
Matéria combustível na caldeira
Que as estrelas ateiam onde passo.
Talvez, enfim, o aço apure e faça
Do espelho em que me veja e redefina.
- José Saramago, em "Os poemas possíveis". 3ª ed., Lisboa: Editorial Caminho, 1981.
Ah, rosas, não, nem frutos, nem rebentos.
Horta e jardim sobejam nestes versos
De consonâncias velhas e bordões.
Navegante dum espaço que rodeio
(Noutra hora diria que infinito),
É por fome de frutos e de rosas
Que a frouxidão da pele ao osso chega.
Assim árido, e leve, me transformo:
Matéria combustível na caldeira
Que as estrelas ateiam onde passo.
Talvez, enfim, o aço apure e faça
Do espelho em que me veja e redefina.
- José Saramago, em "Os poemas possíveis". 3ª ed., Lisboa: Editorial Caminho, 1981.
domingo, 4 de setembro de 2016
Eu não existo sem vocÊ
Eu sei e você sabe, já que a vida quis assim
Que nada nesse mundo levará você de mim
Eu sei e você sabe que a distância não existe
Que todo grande amor
Só é bem grande se for triste
Por isso, meu amor
Não tenha medo de sofrer
Que todos os caminhos me encaminham pra você
Que nada nesse mundo levará você de mim
Eu sei e você sabe que a distância não existe
Que todo grande amor
Só é bem grande se for triste
Por isso, meu amor
Não tenha medo de sofrer
Que todos os caminhos me encaminham pra você
Assim como o oceano
Só é belo com luar
Assim como a canção
Só tem razão se se cantar
Assim como uma nuvem
Só acontece se chover
Assim como o poeta
Só é grande se sofrer
Assim como viver
Sem ter amor não é viver
Não há você sem mim
E eu não existo sem você
Só é belo com luar
Assim como a canção
Só tem razão se se cantar
Assim como uma nuvem
Só acontece se chover
Assim como o poeta
Só é grande se sofrer
Assim como viver
Sem ter amor não é viver
Não há você sem mim
E eu não existo sem você
Tom Jobim e Vinícius de Moraes
quarta-feira, 31 de agosto de 2016
E assim eu transbordo totalmente
Toda boa poesia é o transbordar espontâneo de poderosos sentimentos
segunda-feira, 29 de agosto de 2016
Sempre, Rosa!
Alongo-me
O rio nasce
toda a vida.
Dá-se
ao mar a alma vivida.
A água amadurecida,
a face
ida.
O rio sempre renasce
A morte é vida.
.
— João Guimarães Rosa, no livro “Ave, palavra". Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985
O rio nasce
toda a vida.
Dá-se
ao mar a alma vivida.
A água amadurecida,
a face
ida.
O rio sempre renasce
A morte é vida.
.
— João Guimarães Rosa, no livro “Ave, palavra". Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985
sexta-feira, 19 de agosto de 2016
O cabelo está quase lá. Falta o bigodinho, kkk
quinta-feira, 18 de agosto de 2016
A maldade tem nome e endereço
"Nonada. O diabo não há! É o que eu digo, se for... Existe é homem humano. Travessia."
.
- João Guimarães Rosa, em Grande Sertão: Veredas.
.
- João Guimarães Rosa, em Grande Sertão: Veredas.
domingo, 14 de agosto de 2016
domingo, 7 de agosto de 2016
Difícil segurar o choro na sua frente...
"De repente transformar o choro num sorriso cheio de paixão
Te entrego inteira a minha alma, te entrego inteiro o meu amor"
Te entrego inteira a minha alma, te entrego inteiro o meu amor"
sexta-feira, 29 de julho de 2016
E hoje pago pelo que não fiz
quarta-feira, 27 de julho de 2016
Manuel, Miguilim, vamos embora....
Uma obra de arte sobre uma obra de arte. Chico canta Guimarães e, novamente, eu choro!
quinta-feira, 21 de julho de 2016
Drummond
"Os ombros suportam o mundo
Tempo de absoluta depuração.
Tempo em que não se diz mais: meu amor.
Porque o amor resultou inútil.
E os olhos não choram.
E as mãos tecem apenas o rude trabalho.
E o coração está seco.
Tempo em que não se diz mais: meu amor.
Porque o amor resultou inútil.
E os olhos não choram.
E as mãos tecem apenas o rude trabalho.
E o coração está seco.
Em vão mulheres batem à porta, não abrirás.
Ficaste sozinho, a luz apagou-se,
mas na sombra teus olhos resplandecem enormes.
És todo certeza, já não sabes sofrer.
E nada esperas de teus amigos.
Ficaste sozinho, a luz apagou-se,
mas na sombra teus olhos resplandecem enormes.
És todo certeza, já não sabes sofrer.
E nada esperas de teus amigos.
Pouco importa venha a velhice, que é a velhice?
Teus ombros suportam o mundo
e ele não pesa mais que a mão de uma criança.
As guerras, as fomes, as discussões dentro dos edifícios
provam apenas que a vida prossegue
e nem todos se libertaram ainda.
Alguns, achando bárbaro o espetáculo
prefeririam (os delicados) morrer.
Chegou um tempo em que não adianta morrer.
Chegou um tempo que a vida é uma ordem.
A vida apenas, sem mistificação."
Teus ombros suportam o mundo
e ele não pesa mais que a mão de uma criança.
As guerras, as fomes, as discussões dentro dos edifícios
provam apenas que a vida prossegue
e nem todos se libertaram ainda.
Alguns, achando bárbaro o espetáculo
prefeririam (os delicados) morrer.
Chegou um tempo em que não adianta morrer.
Chegou um tempo que a vida é uma ordem.
A vida apenas, sem mistificação."
quinta-feira, 14 de julho de 2016
Uma parada para alimentar o espírito
domingo, 3 de julho de 2016
Meu clima de hoje
quinta-feira, 30 de junho de 2016
Moleque
No tiro, estilingue, bodoque
O teço, o toque, o coque
No quengo, na cuca, cabeça
De qualquer caraça avessa,
Qualquer caratonha fechada,
Azeda de feia zangada,
Que mexa, chateia, me bula,
Pra ver quanto alto sapo pula
Pedra vai levar.
Ah! Moleque se um dia eu te pego
Erva daninha, estrepe
De ripa, marmelo te esfrego
Moleque vem cá moleque
Moleque vem cá moleque
Não, não eu não vou lá.
Vem me pegar, eu quero ver.
De mão, de pé, pau cajado
Na tapa, na briga me acabo,
Revolvo, reviro, decido,
E mesmo no ganho ou perdido,
Me amigo ao meu amigo inimigo,
Me livro do mau e do perigo,
De bicho pelado que trança
Idéias de uma vingança,
Que é pra me cuidar
Ah! Moleque...
Fruto gostoso, desejado,
Lua, vizinho, cuidado,
Cercadura, arame rela
Rosto, rosa, luz, janela
Siu, assovio, voz rouca,
Beijo estalado na boca
Depois a corrida abraçado
No peito o gosto de um amor roubado
Que é só pra provar.
Ah! Moleque...
No medo, não tremo, não corro,
Avança, me lanço, estouro
Valente, eito combato,
E ao mesmo tempo me trato
Covarde na sabedoria
Que ergue, cresce, se cria
Só na hora boa e precisa
E corta o mal bem onde enraíza
Que é pra não voltar.
Ah! Moleque...
Gonzaguinha
terça-feira, 28 de junho de 2016
segunda-feira, 27 de junho de 2016
Se eu puder te ajudar por favor me diga
Palavras do Coração
São sorrisos largos
Lagos repletos de azul
Os corações atentos
Ventos do sul
São visões abertas
Certas despertas pra luz
A emoção alerta
Que nos conduz
Lagos repletos de azul
Os corações atentos
Ventos do sul
São visões abertas
Certas despertas pra luz
A emoção alerta
Que nos conduz
Sonhos aventuras
Juras promessas
Dessas que um dia acontecerão
Você me daria a mão?
Todos estes versos soltos dispersos
No meu novo universo serão
Palavras do coração
Juras promessas
Dessas que um dia acontecerão
Você me daria a mão?
Todos estes versos soltos dispersos
No meu novo universo serão
Palavras do coração
Os artifícios
Vícios deixando de ser
Os velhos compromissos
Pra esquecer
São pontos de vista
Uma conquista comum
O mesmo pé na estrada
De cada um
Vícios deixando de ser
Os velhos compromissos
Pra esquecer
São pontos de vista
Uma conquista comum
O mesmo pé na estrada
De cada um
Sonhos aventuras
Juras promessas
Dessas que um dia acontecerão
Você me daria a mão?
Todos estes versos soltos dispersos
No meu novo universo serão
Palavras do coração.
Juras promessas
Dessas que um dia acontecerão
Você me daria a mão?
Todos estes versos soltos dispersos
No meu novo universo serão
Palavras do coração.
Otávio Toledo / J.C.Costa Netto
Esse lado escuro da Lua...
sexta-feira, 24 de junho de 2016
Que venha mais um final de semana de paz
quinta-feira, 23 de junho de 2016
quinta-feira, 16 de junho de 2016
Passeio
Vamos andar
pelas ruas de São Paulo,
por entre os carros de São Paulo,
meu amor, vamos andar e passear.
Vamos sair pela rua da Consolação,
dormir no parque, em plena quarta-feira,
e sonhar com o domingo em nosso coração.
pelas ruas de São Paulo,
por entre os carros de São Paulo,
meu amor, vamos andar e passear.
Vamos sair pela rua da Consolação,
dormir no parque, em plena quarta-feira,
e sonhar com o domingo em nosso coração.
Meu amor, meu amor, meu amor:
a eletricidade desta cidade
me dá vontade de gritar
que apaixonado eu sou.
a eletricidade desta cidade
me dá vontade de gritar
que apaixonado eu sou.
Nesse cimento, meu pensamento e meu sentimento
só têm o momento de fugir no disco voador.
Meu amor, meu amor, meu amor!
só têm o momento de fugir no disco voador.
Meu amor, meu amor, meu amor!
Belchior
segunda-feira, 6 de junho de 2016
Mentiu, perdeu!
Mentiras
Querem me ensinar, querem me julgar pelo que eu fiz.
Querem me julgar, querem me ensinar como se diz
Mentiras!
Querem me salvar, querem me curar do que eu não sofro.
Querem me curar, querem me salvar, mas eu só ouço
Mentiras!
Eu não posso viver comigo, eu não posso fugir de mim.
Eu não quero que gritem comigo, eu não quero que riam de mim.
Eu não quero que falem, eu não quero que digam
Mentiras!
Querem me curar do que eu não sofro,
Querem me julgar pelo que eu fiz.
Querem me salvar, mas eu só ouço,
Querem me ensinar como se diz
Mentiras!
Querem me ensinar, querem me julgar pelo que eu fiz.
Querem me julgar, querem me ensinar como se diz
Mentiras!
Querem me salvar, querem me curar do que eu não sofro.
Querem me curar, querem me salvar, mas eu só ouço
Mentiras!
Eu não posso viver comigo, eu não posso fugir de mim.
Eu não quero que gritem comigo, eu não quero que riam de mim.
Eu não quero que falem, eu não quero que digam
Mentiras!
Querem me curar do que eu não sofro,
Querem me julgar pelo que eu fiz.
Querem me salvar, mas eu só ouço,
Querem me ensinar como se diz
Mentiras!
Titãs
Rosa, sempre!
❝ Há muitas palavras que rejeito por inexpressivas, e isso é o que me leva a buscar ou a criar outras. "
.
— João Guimarães Rosa, em entrevista concedida a Arnaldo Saraiva para o Diário de Notícias, de Portugal - em 24.11.1966
.
— João Guimarães Rosa, em entrevista concedida a Arnaldo Saraiva para o Diário de Notícias, de Portugal - em 24.11.1966
quinta-feira, 2 de junho de 2016
terça-feira, 31 de maio de 2016
With a twist of your tongue and a devilish smile on your face
quarta-feira, 25 de maio de 2016
segunda-feira, 23 de maio de 2016
O céu de Ícaro tem mais poesia que o de Galileu
segunda-feira, 16 de maio de 2016
O burrinho pedrês
❝ — Espera, olha a chuva descendo o morro. Eh, água do céu para cheirar gostoso, cheiro de novidade!… É da fina…
João Guimarães Rosa
terça-feira, 10 de maio de 2016
Após meu trabalho de Africanas
quinta-feira, 5 de maio de 2016
Uma eterna canção Rock'n Roll
segunda-feira, 2 de maio de 2016
João Guimarães Rosa
"A lógica, prezado amigo, é a força com a qual o homem algum dia haverá de se matar. Apenas superando a lógica é que se pode pensar com justiça."
quarta-feira, 27 de abril de 2016
Capítulo 38
Vejam, há um bilhete no bolso dele!!!
“Kátion, eu te A(6x10²³), meu Sulfeto é seu. Sulfato de Berílio, Metil”.
Sulfeto = S2
Sulfato de Berílo = BeSO4
Qui-Mico! --- FIM
terça-feira, 26 de abril de 2016
Capítulo 37
- Repórter: O q é isso?
- Freiras: Água Benta.
- Psicóloga: Ei, esperem!
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