quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Além de ser um grande samba…

… me faz lembrar do meu pai, do meu tio Manuel e de minhas aulas de dança! Acho a cadência do refrão muito legal. Vamos dançar? :-)

Benito de Paula – “Além de Tudo”

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Genesis Live

Perfeição

“Venha!
Meu coração está com pressa
Quando a esperança está dispersa
Só a verdade me liberta
Chega de maldade e ilusão
Venha!
O amor tem sempre a porta aberta
E vem chegando a primavera
Nosso futuro recomeça
Venha!
Que o que vem é Perfeição!”

domingo, 26 de agosto de 2012

Walter Benjamim

O conselho tecido na substância viva da existência tem um nome: sabedoria. A arte de narrar está definhando porque a sabedoria - o lado épico da verdade - está em extinção.

sábado, 25 de agosto de 2012

LUTO: Os bons morrem jovens!


Infelizmente você nos deixou muito cedo amigo. Mas ainda vamos novamente tocar juntos no céu, faremos outros arranjos, novas letras, enfim…
Que você esteja em um ótimo lugar! :`-(
A notícia de sua morte mexeu muito comigo. Lembro de nossa última conversa, de seus planos para a vida e do ótimo momento que você estava vivendo... e isso não tem nem 15 dias. Estou mal, muito mal... sei que os desígnios de Deus são muitas vezes difíceis de entender.

Marcos Tobias: RIP

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Um trecho lindo! Bravo!

"Como isso aconteceu nem ele mesmo sabia, mas de repente alguma coisa pareceu o impelir e lançá-lo aos pés dela. Ele chorava e lhe abraçava os joelhos. No primeiro momento ela levou um terrível susto, e todo o seu rosto ganhou uma palidez mortal. Ela se levantou de um salto e pôs-se a fitá-lo trêmula. Mas de imediato, no mesmo instante ela compreendeu, e para ela já não havia dúvida, que ele a amava, a amava infinitamente, e que enfim chegara esse momento...


"Eles quiseram falar mas não conseguiram. As lágrimas estavam em seus olhos. Os dois eram pálidos e magros. mas nesses rostos doentes e pálidos já raiava a aurora de um futuro renovado, pleno de ressurreição e vida nova. O amor ressucitara, o coração de um continha fontes infinitas de vida para o coração do outro.


"Decidiram esperar e suportar. Ainda lhes restavam sete anos; mas até então, quanto suplício insuportável e quanta felicidade sem fim! Mas ele ressucitara, e o sabia, sentia todo o seu ser plenamente renovado, e ela - bem, ela vivia só da vida dele."


(Dostoiévski, Fiódor. Crime e Castigo; págs. 558 e 559. Trad. Paulo Bezerra. Ed. 34)

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Fátima, a Fiandeira

Numa cidade do mais longínquo Ocidente vivia uma jovem chamada Fátima, filha de um próspero Fiandeiro. Um dia seu pai lhe disse:

— Filha, faremos uma viagem, pois tenho negócios a resolver nas ilhas do Mediterrâneo. Talvez você encontre por lá um jovem atraente, de boa posição, com quem possa e então se casar.

Iniciaram assim sua viagem, indo de ilha em ilha; o pai cuidando de seus negócios, Fátima sonhando com o homem que poderia vir a ser seu marido. Mas um dia, quando se dirigiam a Creta, armou-se uma tempestade e o barco naufragou. Fátima, semiconsciente, foi arrastada pelas ondas até uma praia perto de Alexandria. Seu pai estava morto, e ela ficou inteiramente desamparada.

Podia recordar-se apenas vagamente de sua vida até aquele momento, pois a experiência do naufrágio e o fato de ter ficado exposta às inclemências do mar a tinham deixado completamente exausta e aturdida.

Enquanto vagava pela praia, uma família de tecelões a encontrou. Embora fossem pobres, levaram-na para sua humilde casa e ensinaram-lhe seu ofício. Desse modo Fátima iniciou nova vida e, em um ou dois anos, voltou a ser feliz, reconciliada com sua sorte. Porém um dia, quando estava na praia, um bando de mercadores de escravos desembarcou e levou-a, junto com outros cativos.

Apesar dela se lamentar amargamente de seu destino, eles não demonstraram nenhuma compaixão: levaram-na para Istambul e venderam-na como escrava. Pela segunda vez o mundo da jovem ruira.

Mas quis a sorte que no mercado houvesse poucos compradores na ocasião. Um deles era um homem que procurava escravos para trabalhar em sua serraria, onde fabricava mastros para embarcações. Ao perceber o ar desolado e o abatimento de Fátima, decidiu comprá-la, pensando que poderia proporcionar-lhe uma vida um pouco melhor do que teria nas mãos de outro comprador.

Ele levou Fátima para casa com a intenção de fazer dela uma criada para sua esposa. Mas ao chegar em casa soube que tinha perdido todo o seu dinheiro quando um carregamento fora capturado por piratas. Não poderia enfrentar as despesas que lhe davam os empregados, e assim ele, Fátima e sua mulher arcaram sozinhos com a pesada tarefa de fabricar mastros.

Fátima, grata ao seu patrão por tê-la resgatado, trabalhou tanto e tão bem que ele lhe deu a liberdade, e ela passou a ser sua ajudante de confiança. Assim ela chegou a ser relativamente feliz em sua terceira profissão.

Um dia ele lhe disse:

— Fátima, quero que vá a Java, como minha representante, com um carregamento de mastros; procure vendê-los com lucro.

Ela então partiu. Mas quando o barco estava na altura da costa chinesa um tufão o fez naufragar. Mais uma vez Fátima se viu jogada como náufraga em uma praia de um pais desconhecido. De novo chorou amargamente, porque sentia que nada em sua vida acontecia como esperava. Sempre que tudo parecia andar bem alguma coisa acontecia e destruia suas esperanças.

— Por que será — perguntou pela terceira vez — que sempre que tento fazer alguma coisa não da certo? Por que devo passar por tantas desgraças?
Como não obteve respostas, levantou-se da areia e afastou-se da praia.

Acontece que na China ninguém tinha ouvido falar de Fátima ou de seus problemas. Mas existia a lenda de que um dia chegaria certa mulher estrangeira capaz de fazer uma tenda para o imperador. Como naquela época não existia ninguém na China que soubesse fazer tendas, todo mundo aguardava com ansiedade o cumprimento da profecia.

Para ter certeza de que a estrangeira ao chegar não passaria despercebida, uma vez por ano os sucessivos imperadores da China costumavam mandar seus mensageiros a todas as cidades e aldeias do país pedindo que toda mulher estrangeira fosse levada à corte. Exatamente numa dessas ocasiões, esgotada, Fátima chegou a uma cidade costeira da China. Os habitantes do lugar falaram com ela através de um intérprete e explicaram-lhe que devia ir à presença do imperador.

— Senhora — disse o imperador quando Fátima foi levada até ele — sabe fabricar uma tenda?
— Acho que sim, Majestade — respondeu a jovem.

Pediu cordas, mas não tinham. Lembrando-se dos seus tempos de fiandeira, Fátima colheu linho e fez as cordas. Depois pediu um tecido resistente, mas os chineses não o tinham do tipo que ela precisava. Então, utilizando sua experiência com os tecelões de Alexandria, fabricou um tecido forte, próprio para tendas. Percebeu que precisava de estacas para a tenda, mas não existiam no país. Lembrando-se do que lhe ensinara o fabricante de mastros em Istambul, Fátima fabricou umas estacas firmes. Quando estas estavam prontas ela puxou de novo pela memória, procurando lembrar-se de todas as tendas que tinha visto em suas viagens. E uma tenda foi construída.

Quando a maravilha foi mostrada ao imperador da China ele se prontificou a satisfazer qualquer desejo que Fátima expressasse. Ela escolheu morar na China, onde se casou com um belo príncipe e, rodeada por seus filhos, viveu muito feliz até o fim de seus dias.

Através dessas aventuras Fátima compreendeu que, o que em cada ocasião lhe tinha parecido ser uma experiência desagradável, acabou sendo parte essencial de sua felicidade.

Histórias dos Dervixes

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Família Divertida

As Vitaminas da Caminhada

Ao longo de nossa caminhada, há momentos em que somos fortemente tentados a jogar-nos debaixo de uma árvore frondosa e deixar que o mundo se dane.
Queimadas as reservas da energia e esvaziado o depósito da paciência, parece-nos ter chegado a hora de reviver em nossa história pessoal o drama do profeta Elias: “Agora, Senhor, já chega”.
Mas, enquanto a fé e a esperança continuarem frequentando nosso coração e brilhando em nosso horizonte, iremos descobrindo que os motivos de nossa corrida terão sentido e validade. A meta pode estar longe, mas é bem visível a olho nu. Os meios para alcançá-la são mais que suficientes e estão sempre à nossa disposição.
Contudo, será que nossa caminhada para Deus precisa de meios poderosos? O amor não precisa desses meios: ele é forte por si mesmo, é luminoso por si mesmo, é todo-poderoso por si mesmo e basta a si mesmo.
Um pão assado e um jarro de água pura – este nutriente elementar – é tudo de quanto precisamos para nossa viagem. Basta lembrar que, para nós, eles simbolizam a palavra do evangelho e o sacramento da eucaristia.
Além disso, no fim da linha, há uma verdade que não podemos ignorar: alguém está à nossa espera. Essa certeza, pobre e gloriosa ao mesmo tempo, é a certeza da fé.
Quer dizer que nós não caminhamos rumo ao desconhecido; não andamos rumo ao nada eterno; não buscamos uma pátria imaginária ou um reino inexistente. Bem sabemos que vamos aportar nos braços do Pai, no reino do amor e da felicidade.
Tudo isso nos será possível graças às vitaminas e às energias contidas no alimento da caminhada: aquele pão e aquele vinho, que são o Corpo e o Sangue do Filho amado de Deus.

Pe. Virgílio, ssp

sábado, 18 de agosto de 2012

Quanto incômodo…

… esses cálculos renais estão acabando com minha paciência. Dói, atrapalha, irrita. Não aguento mais isso!

Antes do Sol Chegar

Se você quiser me encontrar
A Casa Encantada é o meu lugar
Pela estrada sinuosa a cantar
Até o amanhecer


Tenho mil histórias pra contar
Sou das criaturas do luar
Sou viajante e vou
Antes do sol chegar


Som de fogo, chama ancestral
Da raiz do amor transcendental
Volto ao meu lugar
Antes do sol chegar.

Flávio Venturini – Murilo Antunes

Morihei Ueshiba

Ao me ver diante dele

O inimigo ataca,

Mas nesse momento

Eu já estou seguramente de pé

Atrás dele.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

These Times

Preciso ir a um show de Jazz desesperadamente. Faz tempo… o último foi do Ron Carter em Outubro do ano passado.

MIke Stern – “Mirage”

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Norah Dylan

Essa composição de Bob Dylan é muito bonita. A interpretação foi em uma homenagem a Steve Jobs.

Norah Jones – “Forever Young”

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

sábado, 11 de agosto de 2012

Não sou devoto do movimento Grunge, mas…

… essa banda tem um som legal. Essa música particularmente tem “punch”.

Creed – “Torn”

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Esse curso de Letras é lindo!

“O homem é a medida de todas as coisas, das coisas que são, enquanto são, das coisas que não são, enquanto não são." - Protágoras

E toca-se o Clarim

Gosto muito do Psicoacústica do Ira! Foi um dos discos nacionais que mais ouvi durante minha adolescência. Serve-se morto :-)

Ira! – “Receita para se fazer um Herói”

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Olha as três figuras que minha mãe colocou no mundo :-)

passagem de ano 2012 os tres mosqueteiros

Hoje andando em Pinheiros…

… encontrei Edgard Scandurra andando com sua filha e seu cachorro. Eu tinha acabado de levar a Clara para a escola, almoçar e estava voltando para casa. Lembrei imediatamente de uma música de seu primeiro disco solo que já foi postada neste blog há alguns meses. Ao chegar em casa e arrumar umas coisas, acabei relendo algumas cartas… foi muito bom! Agora posso tomar minha decisão e viver em paz. A conciência de cada um e o tempo ditará o futuro! A pedra foi colocada.

Abraços e Brigas

Nosso amor se foi
Partiu e se quebrou
Nosso amor se foi
Em uma lágrima

Eu sabia o que era bom
Para nós dois
Mas você sempre queria
Um pouco mais

E a cada dia meus pés estavam
Mais longe do chão
E hoje meu pensamento
Ainda te persegue
Nosso amor se foi
No nosso dia a dia
Não posso crer

Abraços e brigas
Tantas noites sem dormir
Bem que eu queria
Que o tempo não existisse
Só prá ter você
Aqui

E essa é a história
Que não chega ao fim
Fecho os olhos
E então me vem você
Encosto o meu rosto
Na vidraça
E o que mudou?
E o que mudou?

Tristezas, mentiras
Horas felizes até
Bem que eu queria
Que tudo fosse diferente
Bem que eu queria...

Tristezas, mentiras
Horas felizes até
Bem que eu queria
Que o tempo não existisse
Só prá ter você
Aqui!

Essa pulga toca muito!

Demorei muito tempo para curtir  Red Hot. Ultimamente o som deles anda rolando bastante no meu Ipod. A alma está no baixista Flea.

Red Hot Chilli Peppers – “Around the World” ao vivo no Brasil (2011)

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Crime e Castigo

“É... foi uma espécie de delírio de primavera...“

Raskólnikov

A montanha pulverizada

Chego à sacada e vejo a minha serra,
a serra de meu pai e meu avô,
de todos os Andrades que passaram
e passarão, a serra que não passa.

Era coisa dos índios e a tomamos
para enfeitar e presidir a vida
neste vale soturno onde a riqueza
maior é a sua vista a cotemplá-la.

De longe nos revela o perfil grave.
A cada volta de caminho aponta
uma forma de ser, em ferro, eterna,
e sopra eternidade na fluência.

Esta manhã acordo e
não a encontro.

Britada em bilhões de lascas
deslizando em correia transportadora
entupindo 150 vagões
no trem-monstro de 5 locomotivas
- o trem maior do mundo, tomem nota -
foge minha serra, vai
deixando no meu corpo a paisagem
mísero pó de ferro, e este não passa.

Carlos Drummond de Andrade

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

domingo, 5 de agosto de 2012

sábado, 4 de agosto de 2012

A Hora Do Trem Passar

Você tão calada e eu com medo de falar
Já não sei se é hora de partir ou de chegar
Onde eu passo agora não consigo te encontrar
Ou você já esteve aqui ou nunca vai estar

Tudo já passou, o trem passou, o barco vai
Isso é tão estranho que eu nem sei como explicar

Diga, meu amor, pois eu preciso escolher
Apagar as luzes, ficar perto de você
Ou aproveitar a solidão do amanhecer
Prá ver tudo aquilo que eu tenho que saber

Raul Seixas

Olha o Mosquito

Dengue Fever – “Sni Bong”

Um Girassol da Cor de Seu Cabelo

Vento solar e estrelas do mar
A terra azul da cor de seu vestido
Vento solar e estrelas do mar
Você ainda quer morar comigo?

Se eu cantar não chore não
É só poesia
Eu só preciso ter você
Por mais um dia
Ainda gosto de dançar
Bom dia
Como vai você?

Sol, girassol, verde, vento solar
Você ainda quer morar comigo?
Vento solar e estrelas do mar
Um girassol da cor de seu cabelo

Se eu morrer não chore não
É só a lua
É seu vestido cor de maravilha nua
Ainda moro nesta mesma rua
Como vai você?
Você vem?
Ou será que é tarde demais?

O meu pensamento tem a cor de seu vestido
Ou um girassol que tem a cor de seu cabelo?

Lô Borges

Ontem, Hoje e Amanhã

Âncora

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

O vento

“A distância faz ao amor aquilo que o vento faz ao fogo: apaga o pequeno, inflama o grande” Roger Bussy-Rabutin

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Não tem jeito…

Essa banda consegue me levar às nuvens.
Genesis – “Mad Man Moon”