quarta-feira, 29 de julho de 2015

Amei-te...

Amei-te - e pode ainda ser que parte
do amor esteja viva na minha alma.
Mas isso, pois em nada hei de magoar-te,
não deve mais tirar tua calma.
Sem esperança e mudo em meu quebranto,
morto de ciúme e timidez também,
eu te amei tão sincero e terno quanto
permita Deus que te ame um outro alguém. 

Aleksandr Púchkin

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